By: T. Angel
  • 20/11/2010Posted in: Entrevista, News 

Fotos: Arquivo Jay Read
Tradução: Silvia Taschen

Entrevistamos o inglês Jay Read que nos conta um pouco sobre suas modificações corporais, sua relação com a moda e com o corpo. Confira abaixo a entrevista e a bela galeria de fotos com os trabalhos de Jay.

T. Angel: De onde você é e onde mora agora?
Jay: Sou de Birmingham, Inglaterra, mas passo muito tempo em Londres trabalhando, e também viajo bastante.

T. Angel: Qual a sua idade?
Jay: 29.

T. Angel: Dá para ver que o seu corpo é muito tatuado, mas você já experimentou outro tipo de modificação (piercing, scar, implantes, etc)?
Jay: Sim, eu tive alargador em uma orelha, mas ela foi costurada e fechada de novo, para eu poder tatuar as duas iguais. Recentemente, eu bifurquei a língua e a nova cobertura na frente do corpo será uma colaboração entre os tatuadores Xed Le Head e Matt Difa. Também vai incluir Lukas Zpira, que vai fazer muitas escarificações incorporadas à taguagem.

T. Angel: Dentes de metal – fale sobre eles.
Jay: Eu usei aparelho para endireitar os dentes por 2 anos; depois, há 3 anos, meus dentes estavam perfeitos e era hora de deixar o aparelho. Em vez disso, decidi remover os dentes e fazer estes sob medida. Eles são permanentes e nunca poderão ser removidos. EU NÃO ME ARREPENDO DE NADA!

T. Angel: Rosto, orelha ou palma da mão? Qual é a parte mais dolorosa do corpo para tatuar?
Jay: As orelhas eram as piores para mim até 1 mês atrás. Tatuei o pênis e a glande. A glande foi pior que as orelhas, especialmente dentro do meato uretral. Esta semana eu refiz tudo das mãos e lembrei como a dor é aguda, especialmente a ponta dos dedos; mas a glande é pior! Um grande amigo meu, Lucky Diamond RIch, disse que as orelhas eram a pior dor, ainda pior que a do ânus. Eu vou começar o ânus em algumas semanas, então vou poder julgar!

T. Angel: Você sempre se interessou pela moda. Conte a sua experiência com ela.
Jay: A Jilted Royalty pode ser descrita como marca de streetwear, mas as coisas não são simples como parecem. A etiqueta começou comigo fazendo peças sob encomenda há 4-5 anos e se desenvolveu daí. Eu tinha muito interesse nas roupas que eu estava fazendo e queria que a Jilted fosse disponível para um número maior de pessoas, então comecei a estampar 50 de cada desenho, em vez de só 1 peça sob encomenda. Isso foi há 2 anos. Desde então, virou uma loucura e o interesse se espalhou pelo mundo. No mês que vem, eu abrirei a minha própria loja na Inglaterra, também com várias marcas líderes mundiais de streetwear. Eu não quero contar muito dos meus planos para o futuro, mas acredite quando eu digo que tem coisas grandes a caminho!

T. Angel: O bom e o ruim de ser um modelo muito tatuado?
Jay: Eu realmente não penso em quais seriam as partes ruins, porque eu só experimento as boas. Eu não sou um modelo normal disponível. Só trabalho com fotógrafos e designers que gosto, em projetos e sessões que me interessam; mas ao mesmo tempo, não faço o que não quero em termos de pose, etc! Dinheiro não me preocupa. Eu vivo a minha vida deste modo porque eu amo, não é só para ganhar. Eu trabalho com qualquer pessoa, mas sempre nos meus termos!

T. Angel: Academia, bicicleta e o que mais você faz para manter o corpo assim?
Jay: Para ser honesto, eu ando tão ocupado há 2 anos que a academia é a última das minhas prioridades e dominar o mundo é a primeira! Eu gostava muito de MMA (mixed martial arts) há alguns anos, mas agora tem coisas mais importantes acontecendo e eu não tenho 6 dias por semana para gastar treinando. Eu faço o bastante para ficar em forma e eu me sinto no mesmo nível de qualquer homem vivo; então, eu estou feliz com as coisas como são!

Como tudo nessa vida a modificação corporal também tem a sua história e é sempre vinda de culturas de tribos não urbanas, seja ela indigena, africana, maia, autraliana etc. Hoje postarei algumas fotos de tribos africanas e  do sudoeste da Ásia.

Os padrões estéticos são diferentes para diversos povos e épocas, muitas vezes o que consideramos algo bizarro e feio, para alguns povos é algo com significado especial e busca pela beleza.

Na África diversos tribos possuem algumas práticas e costumes bizarros.A Tribo Mursi na Etiópia costuma cortar o lábio inferior para introduzir um prato até que o lábio chegue a uma extensão máxima, costuma por também, no lóbulo da orelha.

Ao passar dos anos, vão mudando o tamanho da placa para uma maior até que a deformação atinja um tamanho exagerado.Apesar de considerarmos uma prática bizarra, para eles é símbolo de beleza.

As mulheres da tribo Ndebele em Lesedi na África usam pesadas argolas de metal no pescoço, pernas e braços, depois que casam.Dizem que é para não fugirem de seus maridos e nem olharem para o lado.

Esse hábito também pertence as mulheres da tribo Padaung, de Burma no sudoeste da Ásia, conhecidas como “mulheres girafas”.

Segundo a tradição da tribo, o pescoço das mulheres é alongado utilizando anéis metálicos e pode alcançar até 30 centímetros.Esses anéis são substituídos até atingirem a fase adulta.

Para o povo Padaung o pesçoço é o centro da alma, é a identidade da tribo, por isso protegem muito bem com os anéis de metal, que também são colocados nos pulsos e tornozelos.

Esses aros um dia já foram feitos usando ouro, hoje são de latão e cobre, chegando a pesar até 12 quilos com 8.5 milímetros de diâmetro que começam a serem colocados aos 5 anos.Ao contrário do que alguns imaginam, essas mulheres não morrem se os anéis forem retirados (elas fazem isso para se lavar), pois não é o pescoço que cresce e sim a clavícula que desce.Após dez anos de uso contínuo, elas sentem como se as argolas fizessem parte de seu corpo.

Em algumas tribos africanas, as escarificações (scarification), marcas feitas com cortes na pele, registram fases importantes na vida de uma mulher.Os cortes são feitos na pele e quando cicatrizam parecem uma renda.Como elas não usam roupas, as cicatrizes tem função estética e servem para deixá-las mais bonitas.

Em algumas regiões da Nigéria, as marcas começam a serem feitas cedo apartir dos  5 anos de idade, em partes específicas do corpo, obedecendo uma sequência.As jovens só são consideradas adultas e aptas para o casamento quando toda a sequência de desenhos estiverem completas.

Algumas fotos

Como já não tem mais nada pra inventar né.

>Igreja tem quase 2 mil seguidores nos Estados Unidos;

Os “piercings“, as tatuagens, ou a suspensão corporal com ganchos hipodérmicos são alguns dos rituais da “Igreja da Modificação Corporal”, uma congregação com quase 2 mil seguidores nos Estados Unidos, mas que se vê ameaçada por escândalos econômicos.

Criada na virada de século por Steve Haworth em Phoenix (Arizona, EUA), esta comunidade peculiar afirma em sua doutrina que existe “espiritualidade” no desejo de modificar o corpo humano. “Praticando as técnicas de manipulação e de modificação corporal reforçamos os laços entre mente, corpo e alma, e conseguimos viver nossa espiritualidade como indivíduos completos”, assinala o site da organização.

Precisamente, a mente, o corpo e a alma, representados por três linhas brancas – denominadas “linhas ministeriais” -, são as senhas de identificação desta congregação, que seus “padres”, como não poderia ser diferente, trazem tatuadas.

Segundo os últimos dados da Academia Americana de Dermatologia, quase 50% dos americanos “decoraram” o corpo com uma tatuagem ou um “piercing”. Isso explica porque estes pastores têm um grande ”rebanho” para o qual transmitir sua fé.

A “Igreja da Modificação Corporal” (CoBM, na sigla em inglês) se declara aconfessional, não discrimina fiéis de nenhuma fé ou religião, mas adverte que algumas de suas práticas podem ser contrárias a determinadas crenças.

A CoBM teve que esperar até 2001 para ter certa popularidade, que chegou de maneira inesperada por via judicial. O chamado “caso Costco contra Cloutier” foi até o momento o pleito mais famoso relacionado ao conflito entre a mentalidade empresarial e o desejo de individualidade.

Costco Wholesale é uma grande rede de supermercados de venda por atacado com mais de 200 pontos de venda em todo o país, que demitiu uma de suas empregadas – Kimberly Cloutier – por que esta se negou a ocultar o “piercing” de sua sobrancelha durante as horas de trabalho.

A jovem decidiu denunciar a empresa por demissão sem justa causa e alegou no tribunal que sua negativa tinha motivações religiosas, já que fazia parte da “Igreja da Modificação Corporal”.

Apesar de a corte ter determinado em sua sentença que a ex-trabalhadora não tinha razão em seu pedido, a CoBM teve publicidade gratuita que resultou na sua expansão para outros estados como Flórida, Illinois, Kentucky e Virginia, além da aparição de outras delegações “irmãs” na Europa.

No entanto, mesmo tendo esta popularidade e sendo legalmente reconhecida pelo Governo dos EUA, nem tudo foram flores para a congregação hoje presidida por Rick Frueh, que se viu envolvida em vários escândalos, quase todos de âmbito econômico.

Alguns internautas, que aproveitam o anonimato propiciado pela internet, denunciaram a falta de transparência que a CoBM tem com as doações de seus membros. Além disso, em 2002 surgiu uma polêmica que até hoje persegue a organização.

Dois de seus ministros, Alva Richcreek e Steve Truitt foram detidos sob a acusação de praticar a medicina de maneira ilegal, após terem realizado uma operação de modificação genital sem a devida autorização.

A CoBM organizou uma campanha de arrecadação de fundos com a venda de camisetas para apoiar legalmente seus seguidores, mas até o momento o destino do dinheiro não foi esclarecido.

O presidente da congregação não quis fazer declarações e se remeteu a um comunicado publicado na Internet. Por estas razões, muitos pensaram que o fim da igreja estava próximo, só que pouco a pouco continua conquistando fiéis “cansados de ser discriminados ou ignorados” pela sociedade devido a sua decisão de modificar seu corpo, segundo aponta o comunicado.

Só tem JACU nesse mundo, credo. Dificil dizer quem é certo e quem é errado, mas nessas horas que agente adota a sábia filosofia “cada um no seu quadrado”.

Para dar uma pequena introdução no blog começarei postando algumas formas de se modificar o corpo. Lembrando que se você por silicone, fizer plástica no nariz, colocar butox na testa etc, você também é adepto as modificações corporais, mas essas são sem graça preferimos os piercings, tattoos e derivados.

De acordo com o nosso querido Brasil Escola que só funciona na internet na prática que é bom nada, detalhe: de acordo com o IBGE 75% dos brasileiros tem acesso a internet mas veja que bacana apenas 22% possui computador o body modification é toda e qualquer modificação feita no corpo, sendo irreversível ou não, realizada por uma razão não-médica. Normalmente, é feita por motivos estéticos, culturais ou espirituais. A maioria das modificações é considerada uma arte, pois os adeptos da Body Modification acham que essas transformações os tornam mais bonitos com um estilo próprio. Os profissionais que realizam a Body Modification são chamados de Body Moder.

Há vários de tipos de transformações corporais, entre elas se destacam sete:

1) Branding – é a aplicação de ferro quente na pele de pessoa com uma chapa de aço esquentada por um maçarico. Após a queima desta pele, forma-se uma cicatriz com o desenho desejado por quem faz a transformação.

 

 

 

 

 

2) Escarificação – Cortes de bisturis com o intuito de formar uma cicatriz de acordo com o desenho desejado pela pessoa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3) Bifurcação da língua (Tong Split) – Cirurgia que divide a língua em duas partes.

 

 

 

 

 

 

4) Pocket – é como se fosse um piercing. No entanto, a diferença é que a haste fica para fora, e as pontas ficam dentro da pele. Podendo ser feito no braço, na nuca, no tórax e no umbigo, etc.

 

 

 

 

 

 

5) Implantes subcutâneos – é o implante de um objeto (de silicone, osso, de aço, etc.) sob a pele, formando um alto-relevo.

 

 

 

 

 

 

6) Surface – O objeto implantado é como se fosse uma “trave ao contrário”, cujas pontas ficam para fora da pele e a haste fica dentro.

 

 

 

 

 

 

7) Implante transdermal – Implante de aço cirúrgico (pode ser implante de bolinhas também) entre a gordura da pele e o músculo, onde metade do objeto fica exposto e metade fica para dentro da pele.

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